O lutador de MMA, Antônio Magno conhecido como “Cri Cri”, suspeito de matar o empresário Eurivaldo Alves Marino, teve a imagem printada após atender uma videochamada realizada pela família após o desaparecimento da vítima. Um vídeo gravado pela família mostra o momento em que o lutador atende uma chamada por aplicativo e em seguida desliga o aparelho.
A ligação ocorreu após o empresário já ter sido morto pelo lutador. Eurivaldo foi achado morto dia 14 no Distrito de Almeida Moraes, em Itaituba, no Estado do Pará.
A prisão de “Cri Cri” foi realizada no bairro Terra Nova por policiais civis da Gerência Estadual de Polinter e Capturas (GEPOL) em parceria com policiais do Pará. No vídeo, “Cricri” atende a chamada, mas não reponde as perguntas que são feitas pela pessoa da família que tenta se comunicar.
O rosto dele aparece e em seguida ele bloqueia a ligação. O assassino é conhecido no mundo como um esportista de alto nível.
Renomado em Mato Grosso, já participou de várias lutas nos Estado Unidos, Japão e outros países.
O CRIME E FUGA PARA MT
Segundo o autor do crime, o motivo da morte foi em decorrência de uma discussão entre a vitima por disputa de terras para exploração do garimpo Boa Esperança-PA, local onde o corpo da vitima foi encontrado enterrado. Eurivaldo foi morto com um tiro na região do abdômen e na cabeça no ultimo dia 9 de dezembro.
Após o crime, o suspeito deslocou-se para a cidade de Cuiabá com o celular da vítima.
Durante o período em que o empresário esteve “desaparecido”, Magno utilizava o aparelho telefônico da vitima para pedir dinheiro à esposa e amigos do próprio empresário, sempre dizendo que estava com problemas e que precisava de dinheiro. A familia sempre desconfiou que não era o empresário que estava mandando as mensagem. A vítima era semianalfabeta e a escrita não era compatível com as mensagens que o empresário mandava. Esse fator foi essencial para a policia desvendar os fatos.
Com base nas informações, os policiais da Polinter encontraram o autor do crime no bairro Terra Nova, em Cuiabá. O autor do crime será apresentado na audiência de custódia para as providencias legais.
O corpo foi retirado da área pelo IML de Itaituba, foi velado e sepultado em Rondônia.
Clique abaixo e assista o vídeo:
NOTA OFICIAL DA FAMÍLIA
.É com profunda tristeza que confirmamos que o empresário EURIVALDO ALVES MARIANO, conhecido como Cotia, foi encontrado morto na região às proximidades do Garimpo Boa Esperança, local de onde também desapareceu no dia 09/12/19.
Foram ao todo 05 (cinco) dias de aflição para a família, que contou com o apoio de muitos moradores de Moraes Almeida e região nas buscas.
Na tarde de hoje (14/12/2019) o desfecho desta história terrível teve fim. O empresário que foi encontrado sem vida, estava enterrado em uma cova rasa, em um local próximo a um barraco abandonado de propriedade da senhora mãe do suspeito ANTÔNIO MAGNO LIMA PEREIRA.
Segundo o apurado, ANTÔNIO MAGNO estava neste local há cerca de 06 (seis) meses e conheceu a vítima a poucas semanas. O suspeito, um lutador de MMA, esteve com Cotia na segunda-feira e, já na terça-feira pela manhã, partiu da região garimpeira rumo ao Estado do Mato Grosso.
Durante o período em que o empresário esteve “desaparecido”, MAGNO utilizava o aparelho telefônico de Cotia para pedir dinheiro à esposa e amigos do próprio empresário, sempre dizendo que estava com problemas e que precisava de dinheiro.
Foram dias torturando a família e mandando mensagens até que a Policia Civil de Itaituba, no inquérito presidido pelo DPC Rafael Ribeiro, em parceria com as Polícias de Cuiabá/MT e de Rondônia, conseguiram desvendar os fatos e chegar até a identidade do suspeito. Com base nas informações e com a localização do telefone celular a policia de Cuiabá logrou êxito em capturar o indiciado e esclarecer os fatos.
O corpo será retirado da área com apoio do IML de Itaituba, e será velado em Rondônia.
A família nesta ocasião foi representada pelo escritório de advocacia Brandão Advogados, através dos Advogados Fernando Brandão, Jessiene Souza e Ana Flávia Sousa, que estiveram dando todo suporte necessário e acompanhando a investigação policial até o momento do desfecho do caso.
Fonte. FOLHA MAX