26 profissionais da saúde são afastados após terem contato com paciente infectado no ‘CoronaFest’ na Capital


Segundo a Sesau, seis profissionais da saúde já testaram positivo para Covid-19 e os outros 20 estão aguardando resultados dos exames.

Vinte e seis profissionais da saúde foram afastados do Hospital João Paulo II em Porto Velho, após terem contato com um paciente infectado com o novo coronavírus. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) esse paciente estava presente em festas na capital, que ficaram popularmente conhecidas como “CoronaFest”.

A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (17) pelo secretário de saúde do estado durante coletiva de imprensa.

Segundo a Sesau, seis profissionais da saúde já testaram positivo para Covid-19 e os outros 20 estão aguardando resultados dos exames. Entre os servidores estão médicos, um enfermeiro, técnicos de enfermagem e técnicos de laboratório.

“São profissionais da saúde que estão afastados e isso atrapalha os atendimentos, a gente fica muito triste com isso. Agora precisamos aumentar a força de trabalho porque os números de casos estão aumentando. É uma pandemia, é urgência, é guerra”, disse Máximo.

O diretor do Hospital João Paulo II, Amauri Júnior, disse que o afastamento da equipe foi um desfalque grande na linha de frente dos atendimentos. Segundo ele, já foi feita desinfecção da unidade e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) municipal está acompanhando outras pessoas que tiveram contato com esses profissionais afastados e infectados, para montar uma rede de proteção.

Festas em Porto Velho

A Sesau confirmou que duas festas, da mesma família, aconteceram na capital e foram responsáveis por aumentar os números de casos do novo coronavírus no estado. Uma das festas aconteceu no dia 4 de abril e a segunda no último sábado (11).

Nesta sexta-feira (17), o secretário estadual de saúde disse durante coletiva que uma terceira festa foi denunciada e já está sob investigação.

Os casos são investigados criminalmente. “Foram atos extremamente irresponsáveis e inconsequentes. As providências foram solicitadas à Polícia Civil para que no mais curto prazo se inicie um inquérito e as investigações sejam concluídas para que todos, dentro da medida de sua culpabilidade, sejam devidamente responsabilizados”, disse o coronel José Hélio Cysneiros Pachá, secretário de segurança de Rondônia.

Fonte: G1/RO


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