Principal investigado na Operação Feldberg é preso em Rondônia


Três mandados de prisão estavam em aberto contra o suspeito, que foi detido em Alta Floresta D’Oeste (RO), na sexta-feira (15). Operação Feldberg também resultou no bloqueio de valores de quase R$ 500 milhões.

Foi preso um dos principais investigados na Operação Feldberg, da Polícia Federal (PF), que visava desarticular organizações criminosas envolvendo servidores públicos de Rondônia. O suspeito foi detido na sexta-feira (15), em Alta Floresta D’Oeste (RO), sob três mandados de prisão. A corporação não repassou mais detalhes sobre ele.
De acordo com a PF, o suspeito foi encontrado pela Polícia Militar (PM), com conclusão dos trâmites na Delegacia da Polícia Federal em Vilhena (RO). Na sequência, foi encaminhado ao presídio estadual.
O investigado preso era procurado pelas forças policiais desde a época da ação, deflagrada em dezembro do ano passado, quando conseguiu sair de uma penitenciária em Mato Grosso mesmo com decisões judiciais determinando que ele continuasse em cárcere.
A Operação Feldberg desarticulou organização criminosa que atuava em diversos órgãos públicos de Rondônia, incluindo a Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), como fraudes na eleição da presidência da casa, além da prática ilícita conhecida como “rachadinha”, na qual assessores “fantasmas” ou funcionários coniventes da ALE-RO repassavam mensalmente parte de seus vencimentos para as contas bancárias de investigados.
Na ocasião, os agentes cumpriram: 11 mandados de prisão preventiva, 3 mandados de prisão temporária, 10 mandados de suspensão do exercício da função pública e 52 mandados de busca e apreensão em Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Na ação houve ainda o bloqueio de valores de quase R$ 500 milhões.
A assessoria da ALE-RO disse na época que colaborava com as investigações da operação e que entregou todos documentos aos policiais.
A operação foi feita em conjunto com o Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO). Cerca de 200 policiais e 50 viaturas participaram da ação.
Fonte: G1/RO.

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