Em Ouro Preto do Oeste, prefeito anuncia suspensão de testes rápidos após constatar vários casos de “falsos positivos”


O prefeito de Ouro Preto do Oeste, Vagno Gonçalves Barros (PSDC) anunciou no sábado (6) a suspensão de testes rápidos enviados pelo Estado para detecção de Coronavírus na cidade, após ele próprio realizar investigação e constatar que entre 10 a 12 pessoas, a maioria servidores públicos, apresentaram resultados positivos, mas em exames de contraprova realizados em clinicas particulares, houve a constatação de que não estariam infectados.

Vagno Panisoly, como é conhecido em seu município, fez o anúncio em um vídeo em redes sociais. Ele explicou que o Estado encaminhou cerca de 400 testes rápidos e os profissionais da saúde foram os primeiros a serem testados, mas logo de início disse que teve uma surpresa com a grande quantidade de servidores que teriam testado positivo para a doença. “Fui a campo, para perto dos médicos ter conhecimento e investigar a veracidade desses testes rápidos”, explicou.

O prefeito contou que na primeira pesquisa conversou com uma moça que apresentou resultado positivo, “pedi para que ela refizesse e deu negativo, então comecei a observar que minha suspeita estava certa. Chamei uma doutora que está à frente do trabalho contra a Covid, pedi para que ela fizesse testes rápidos nas pessoas e depois repetir esses testes e assim ela fez. Na parte da manhã, cinco pessoas deram positivo no mesmo local. Quando foi a tarde repetiram os testes e essas mesmas pessoas deram negativo”.

Vagno Panisoly denuncia que os testes não têm precisão. “Estão dando falso positivo, colocando gente que tem que trabalhar em quarentena…Algo está errado, trazendo pânico para a sociedade”. Ele acredita que os testes rápidos com erro são os responsáveis pelo grande aumento de casos no Município e em todo o Estado”.

O prefeito anunciou que todos os servidores que testaram positivo com os exames rápidos agora irão realizar os testes mais demorados, que serão encaminhados a Porto Velho. Vagno Panisoly lamentou a situação e destaca que além dos falsos alarmes em uma pessoa e família, o Município ainda tem gastos porque distribui medicação a quem não precisa.

 

 

Fonte: Rondoniagora


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