A operação Metastasis deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco) prendeu 11 mulheres e um homem nesta quinta-feira (06) nos condomínios Orgulho do Madeira, Morar Melhor e Cristal da Calama, em Porto Velho (RO).
A maioria das mulheres são esposas de apenados que cumprem penas em presídios de Porto Velho (RO) e agiam em organizações criminosas a mando deles.
As mulheres são envolvidas com homicídios bárbaros na capital, tráfico de drogas e roubos. Outros 18 alvos que estão com mandados de prisão preventiva não foram localizados durante a ação da polícia que contou com o aparato de 100 policiais.
A investigação
A investigação foi classificada como prioritária dentro da Draco, ante a demanda social premente e a necessidade de desestruturar estas verdadeiras organizações do crime, e que exigiu a elevação no nível de atenção com o “estado de guerra” que se instalou na capital do Estado, especialmente no mês de junho, com a exibição de vídeos contendo trocas de ameaças e exibição de armas, além de ações efetivas de agressão direta e recíproca entre os membros dos grupos rivais, e que atingiu seu ápice com o assassinato cruel do jovem R. A..
Por tudo isto, lançou-se mão de modernas técnicas de investigação, capazes de interceptar o conteúdo das ordens que partiam de dentro das unidades prisionais, as quais se davam, seja por meio de comunicações telefônicas ou aplicativos de mensagens, como é o caso do whatsapp e até por me io de bilhetes manuscritos.
Precedentemente à deflagração da operação no dia de hoje, já fora possível impedir o ataque criminoso a moradores do conjunto Habitacional Orgulho do Madeira, tendo esta ação policial resultado na prisão em flagrante de criminosos e na apreensão de armas de grosso calibre. Também foi possível a prisão de lideranças que estavam se acoitando dentro da própria unidade de habitação citada.
Já no dia 25 de junho do corrente ano, uma nova e significativa apreensão foi registrada, mais uma vez envolvendo farto armamento que seria usado em empreitadas criminosas.
Ainda em data pretérita, os investigadores da Draco juntamente com servidores da Secretaria de Justiça – Sejus conseguiram impedir o ingresso de aproximadamente cinqüenta aparelhos celulares e drogas, além de serras, que estavam prontos para serem enviados para dentro dos presídios.
Fonte. Rondoniaovivo