Até então, as doses entregues pelo Ministério da Saúde tinham sido aplicadas apenas para idosos e profissionais da saúde. Chefe do executivo ressaltou que quanto antes for imunizado o maior número de pessoas, mais vidas serão salvas.
Moradores de Porto Velho com mais de 30 anos já devem começar a ser imunizados contra o coronavírus, a partir de meados de abril. É o que afirmou o prefeito Hildon Chaves nesta sexta-feira (12), após anunciar a compra de 400 mil doses da vacina AstraZeneca.
Segundo o chefe do poder executivo, a compra desses imunizantes vai possibilitar a vacinação de outros grupos e faixa-etárias. Até então, as doses entregues pelo Ministério da Saúde tinham sido aplicadas apenas para idosos e profissionais da saúde.
Ao anunciar a compra de 400 mil doses da vacina AstraZeneca, Hildon diz que moradores entre 30 e 75 anos devem entrar na campanha de vacinação municipal(assim que os lotes foram entregues pelo laboratório).
O chefe do executivo ressaltou que quanto antes for imunizado o maior número de pessoas, mais vidas serão salvas.
“Só essas 400 mil doses não vão resolver o problema de Rondônia. Nós estamos trabalhando pra resolver o problema da capital, por via indireta, Naturalmente, a medida que os leitos deixarem de ser ocupados na capital, vamos ajudando o restante do estado também, de forma indireta”, declarou.
Não foi divulgado mais detalhes sobre como vai ser essa vacinação para o público entre 30 e 75 anos, mas o município afirma já estar trabalhando na estrutura, pois as 400 mil doses devem chegar entre 25 e 30 dias.
Shoppings, escolas, pátio da prefeitura e postos devem ser alguns dos locais a serem usados como locais de vacinação.
Segundo Hildon Chaves, caso seja necessário, haverá vacinação inclusive durante a noite em Porto Velho.
Não foram registrados efeitos adversos graves na vacina Oxford/AstraZeneca. Os efeitos mais comuns foram dor no local da injeção, febre e dor de cabeça de intensidade leve ou moderada.
Nesta sexta-feira, a Anvisa concedeu registro definitivo à vacina da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19, com etapa de fabricação no Brasil.
Fonte: G1/RO