Nesta semana, após anunciar nas redes sociais a venda de sua casa no Setor 08, em Vilhena, uma mulher de 38 anos foi contatada por um homem demonstrando interesse no imóvel, oferecido por R$ 110 mil.
Após solicitar fotos e informações sobre a residência, o suposto comprador pediu que a dona lhe enviasse um contrato com todos os dados para que ele fizesse o depósito. Depois de conseguir um desconto, o homem mandou para a mulher um comprovante de depósito feito no Banco do Brasil, no valor de R$ 103 mil.
Mais tarde, dona da casa negociada, que trabalha como vendedora, recebeu a visita de um homem e uma mulher, que disseram ter adquirido o imóvel por R$ 45 mil. E, só então, o casal descobriu que havia feito um depósito de R$ 20 mil para um estelionatário.
COMO FOI O GOLPE
De posse das fotografias e das informações sobre a casa, enviadas pela verdadeira dona, o golpista ofereceu o mesmo imóvel por menos da metade do valor aos dois interessados.
Para fazer as vítimas acreditarem que estava tudo certo, o marginal enviou pelo WhatsApp todos os dados, o que permitiu ao casal interessado na compra conferir na prefeitura que a casa realmente existia.
Com o contrato enviado através do WhatsApp (mas com o valor alterado e sem assinatura da dona), os compradores foram até o cartório para realizar a transferência. De lá mesmo, o pix de R$ 20 mil foi feito para o golpista.
Como a proprietária da residência não apareceu para assinar a transferência, o casal adquirente foi até o endereço que constava do contrato e descobriu que havia sido vítima de um golpe.
O estelionatário, identificado pela mesma foto com a família que usa em seu perfil no WhatsApp, passou a não atender mais nenhuma das três vítimas e o caso será levado à polícia.
ALERTA
O episódio deve servir de alerta para pessoas que costumam fazer negócios virtuais sem sequer manter contato presencial com o vendedor. Após o depósito feito, é quase impossível localizar o golpista ou reaver o dinheiro.
Fonte: Folha do Sul Online