Conselho flagra mais dois falsos médicos atuando em Porto Velho


O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) descobriu segunda-feira (30), após receber informação, mais dois falsos médicos atuando em Rondônia. No caso, uma mulher de 50 anos foi flagrada atendendo em uma clínica de saúde ocupacional, em Porto Velho, usando nomes e carimbos de outros médicos nos atendimentos. Ficou comprovado, ainda durante a fiscalização, o exercício ilegal da medicina, também, exercida por parte do filho da mulher flagrada.

Após ser informada que seria conduzida para delegacia, a falsa médica disse que iria chamar seu advogado e aproveitou para fugir do local. Já o filho, de 32 anos, que se identificou como responsável pela empresa, foi encaminhado para delegacia para prestar esclarecimentos.

Durante a fiscalização, na clínica foram encontrados vários medicamentos de uso hospitalar, como ampola de morfina, tramal, lidocaína etc. O lote dessas medicações atesta procedência do Hospital de Amor Amazônia, havendo possível desvio desses entorpecentes.

A equipe de fiscalização entrou em contato com a direção técnica do hospital e foi informada que não havia sido autorizado qualquer remoção de remédios para outro local, que possivelmente os remédios foram desviados por alguém.

O falso médico foi preso e responderá por diversos crimes, como falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e tráfico de entorpecentes.

Em julho, uma mulher que se passava por médica foi presa em flagrante, atuando no Hospital de Campanha de Covid, em Porto Velho.

O Cremero informa que só tem poder de atuação entre médicos legítimos e que casos de exercício ilegal da medicina, serão encaminhados para esfera criminal. Para ajudar na identificação de falsos médicos e coibir o exercício ilegal da medicina, o Cremero disponibiliza em seu site a seção “Busca por Médico”.

A iniciativa possibilita uma consulta simples por meio do nome ou do número de CRM do médico. A pesquisa informa a situação do registro, inclusive se ele está ativo, se foi cassado ou transferido para outro estado.

 

 

 

 

 

Fonte: rondoniagora


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