Um dos assassinos teria falado de “rixa antiga” a empregado que foi poupado.
A reportagem entrevistou, na manhã desta sexta-feira, 15, a mulher que, após a chacina que deixou cinco mortos numa fazenda em Vilhena, fugiu da propriedade junto com um colega de trabalho e duas crianças.
Adélia de Fátima de Silva, de 37 anos, contou que, após o jantar, ela e o marido, Jhonatan Rocha Borges dos Reis, de 21 anos, iam jogar dominó. Na área da casa estava Oederson Santana, 34, conhecido como “Neguinho” e, numa mesa do lado de fora, um rapaz conhecido como “Lagoa”, que também trabalhava na fazenda. Os dois foram mortos diante de Adélia, que estava trabalhando como cozinheira no local há 15 dias.
De acordo com a versão da sobrevivente, no momento em que a esposa do fazendeiro Heladio Cândido Senn, o “Nego Zen”, Sônia Biavatti, saía do quarto onde o marido havia ficado assistindo televisão com os dois netos, homens armados saíram de um matagal próximo e, aos gritos de “perdeu, perdeu”, renderam todos os que estavam na casa. Os celulares de todos os que estavam na fazenda foram tomados e jogados em um balde com água.
Enquanto um grupo mantinha Sônia e os empregados junto ao fogão, outra parte do bando (eram sete homens no total) executava Nego Zen a tiros. A necropsia irá revelar se ele também foi torturado e atingido por golpes de faca, conforme a polícia suspeita pelas marcas em seu corpo.
Com todos rendidos e de joelhos, os assassinos executaram quatro dos reféns com tiros na cabeça. Ainda não se sabe porque Adélia e outro empregado da fazenda, identificado como Rubens Silva Ferreira, foram poupados. “Acho que eles deixaram a gente vivo para cuidar das crianças”, disse a cozinheira, referindo-se aos dois netos de Nego Zen, com idades de 7 e 9 anos.
Após matarem friamente as quatro pessoas, um dos assassinos teria dito a Rubens que aquela era “uma rixa antiga entre nós e o Nego Zen”. Em seguida, o casal de empregados e os meninos foram trancafiados num cômodo, de onde só conseguiram sair na manhã seguinte.
Resgatados na estrada após conseguirem arrombar a janela do cativeiro e levados para uma fazenda próxima, Rubens e Adélia foram trazidos para Vilhena e mantidos em um hotel da cidade. Os dois irão participar do velório dos patrões, na Capela Mortuária, na manhã de hoje.
Adélia de Fátima de Silva, de 37 anos, contou que, após o jantar, ela e o marido, Jhonatan Rocha Borges dos Reis, de 21 anos, iam jogar dominó. Na área da casa estava Oederson Santana, 34, conhecido como “Neguinho” e, numa mesa do lado de fora, um rapaz conhecido como “Lagoa”, que também trabalhava na fazenda. Os dois foram mortos diante de Adélia, que estava trabalhando como cozinheira no local há 15 dias.
De acordo com a versão da sobrevivente, no momento em que a esposa do fazendeiro Heladio Cândido Senn, o “Nego Zen”, Sônia Biavatti, saía do quarto onde o marido havia ficado assistindo televisão com os dois netos, homens armados saíram de um matagal próximo e, aos gritos de “perdeu, perdeu”, renderam todos os que estavam na casa. Os celulares de todos os que estavam na fazenda foram tomados e jogados em um balde com água.
Enquanto um grupo mantinha Sônia e os empregados junto ao fogão, outra parte do bando (eram sete homens no total) executava Nego Zen a tiros. A necropsia irá revelar se ele também foi torturado e atingido por golpes de faca, conforme a polícia suspeita pelas marcas em seu corpo.
Com todos rendidos e de joelhos, os assassinos executaram quatro dos reféns com tiros na cabeça. Ainda não se sabe porque Adélia e outro empregado da fazenda, identificado como Rubens Silva Ferreira, foram poupados. “Acho que eles deixaram a gente vivo para cuidar das crianças”, disse a cozinheira, referindo-se aos dois netos de Nego Zen, com idades de 7 e 9 anos.
Após matarem friamente as quatro pessoas, um dos assassinos teria dito a Rubens que aquela era “uma rixa antiga entre nós e o Nego Zen”. Em seguida, o casal de empregados e os meninos foram trancafiados num cômodo, de onde só conseguiram sair na manhã seguinte.
Resgatados na estrada após conseguirem arrombar a janela do cativeiro e levados para uma fazenda próxima, Rubens e Adélia foram trazidos para Vilhena e mantidos em um hotel da cidade. Os dois irão participar do velório dos patrões, na Capela Mortuária, na manhã de hoje.
Fonte: Folha do Sul