Caso Antonieli: Defesa do acusado de matar grávida alega insanidade mental e processo é suspenso em RO


O processo judicial do caso Antonieli Nunes foi suspenso depois que a defesa de Gabriel Masioli entrou com um pedido de avaliação psiquiátrica alegando que ele sofre de insanidade mental. Ele é acusado de matar a vítima para não assumir a paternidade do filho que ela esperava, em Pimenta Bueno (RO).

A defesa informou que não iria prestar maiores detalhes sobre os trâmites judiciais, pois o caso corre em segredo de Justiça.

Já de acordo com a advogada da família de Antoneli, o pedido foi encaminhado à Justiça no último dia 18 e um juiz deve definir um médico psiquiatra para avaliar o suspeito. Por enquanto, a audiência marcada para o próximo dia 5 de maio deve ser remarcada.

Ao site, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) confirmou que foi instaurado um incidente de insanidade e enviado ao órgão para manifestação. O promotor do caso deve se manifestar nesta segunda-feira (25).

O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) informou que não deve se manifestar, já que o caso corre em segredo de Justiça.

Relembre

Antonieli foi morta no dia 2 de fevereiro e o corpo dela encontrado no dia seguinte, após parentes irem até uma casa para verificar o que estava acontecendo, pois a vítima não apareceu para trabalhar e nem respondia mais as mensagens de celular.

Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, no mesmo dia que o corpo foi achado, compareceu na delegacia no primeiro momento e confessou o crime, mas não ficou preso. Um dia depois, a Justiça de Pimenta Bueno decretou sua prisão e desde então ele se encontra detido.

O acusado é casado e manteve um relacionamento extraconjugal com Antonieli por 10 meses. Um dia antes do crime, ela teria revelado a ele que estava grávida e não queria esconder quem era o pai.

Em depoimento, Gabriel contou que teve um “ataque de ansiedade” e começou a estrangular Antonieli enquanto eles estavam deitados “de conchinha”.

Ele revelou que só parou o mata-leão quando não sentia mais o próprio braço, “de tanto que havia apertado o pescoço” dela.

Alguns instantes depois, ele teria percebido que Antonieli respirava e pediu que ela desse sinais se ainda estava viva. Quando percebeu os sinais, ele deu uma facada no pescoço da mulher e abandonou a casa levando os pertences e objetos que tinha tocado.

A morte de Antonieli Nunes Martins, de 32 anos, chocou todo o país no início de fevereiro. Familiares e amigos chegaram a realizar um protesto pelas ruas de Pimenta Bueno pedindo por justiça.

Fonte: g1/ro


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