(Foto: Reprodução)

Jovem deixa facção, leva tiros na cabeça e sobrevive se fazendo de morta em Cacoal


(Foto: Reprodução)

Um dos criminosos fez uma foto com o celular e enviou um áudio dizendo para alguém que o “serviço estava feito ’’.

Uma jovem de 20 anos levou três tiros na cabeça e dois na mão durante uma tentativa de homicídio em Cacoal (RO) na madrugada desta quinta-feira (9). Aos policiais militares, a vítima revelou que só sobreviveu ao ataque porque se fingiu de morta.

De acordo com boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender um chamado de tentativa de homicídio no bairro Areal e quando chegou encontrou um vigilante perto da vítima.

O trabalhador então relatou que viu um carro passar por ele e cerca de 10 minutos depois ouviu disparos de arma de fogo. Foi então que a jovem surgiu ensanguentada, mas consciente, pediu ajuda ao vigilante.

A mulher relatou aos policiais que por volta das 20h desembarcou na rodoviária de Cacoal e ao sair do prédio, pelos fundos, um carro com quatro homens, um deles armado, se aproximou dela.

A jovem então foi amordaçada e colocada dentro de um carro. Em seguida os bandidos a levaram para uma região no sentido do rio Machado.

Em determinado momento o condutor parou o veículo e os homens conversaram com ela, afirmando que eles haviam matado duas pessoas no dia anterior e que a intenção também era matá-la.

Os suspeitos, de acordo com a vítima, antes dos disparos relataram que a matariam pelo fato dela “ter abandonado a facção PCC e rasgado a camisa do grupo”.

Os criminosos então atiraram na cabeça e mão direita da mulher. Aos policiais, a jovem disse que ao ser ferida decidiu se fingir de morta, na tentativa de evitar levar novos tiros.

Após ver a mulher caída ao solo, um dos bandidos a pegou pelos cabelos, fez uma foto com o celular e enviou um áudio dizendo para alguém que o “serviço estava feito”.

O Corpo de Bombeiros fez os primeiro atendimentos médicos da vítima. A vítima foi enviada para uma unidade de saúde para se submeter a procedimentos cirúrgicos.

 

 

 

 

 

Fonte: G1RO


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