Com o objetivo de prevenir e combater as queimadas, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam reforça a importância da conscientização da população, quanto à orientação de elencar questões para a prevenção e ao combate às queimadas, e principalmente a respeito de doenças respiratórias que ocorrem neste período de verão amazônico.
Para sensibilizar as pessoas, a Campanha de Prevenção e Combate às Queimadas Florestais é realizada todos os anos de julho a setembro, período de estiagem, quando as queimadas costumam se agravar e consequentemente, tornam-se ainda mais fáceis de ocorrer muitos focos de incêndios ou queimadas.
Para diminuir o risco de queimadas, os técnicos promovem uma série de atividades junto à população, seguindo as diretrizes traçadas na política de educação ambiental, conforme a Lei n° 9795/1999, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação – Seduc, e outros órgãos e entidades afins.
As ações estão sendo realizadas ainda junto aos estudantes, universitários, ribeirinhos e produtores rurais, com orientações sobre o descarte correto dos resíduos sólidos, com a separação do que é reutilizável e reciclável.
“É importante que os resíduos não sejam descartados incorretamente, que sejam levados para aterros sanitários ou submetidos a outros tipos de processos. Além disso, é necessário orientar a sociedade sobre o impacto ambiental causado pelo lixo e a necessidade de reduzir os resíduos que jogamos nos rios, encostas e no meio ambiente”, explicou a coordenadora de Educação Ambiental – CEAM, Deigna Deigna Laís Oliviak.
O trabalho realizado consiste em fomentar a educação ambiental, sensibilizando a população ribeirinha, quilombola e até mesmo os turistas quanto à preservação dos recursos naturais, despertando interesse nos mecanismos de eliminação dos resíduos sólidos.
Nos municípios de Ariquemes, Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Cujubim, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Buritis e nos distritos da região do Baixo Madeira, a Sedam juntamente às equipes dos Escritórios Regionais de Gestão Ambiental – Erga tem cumprido uma intensa agenda, firmando parceria com os municípios e lideranças comunitárias para fortalecer ainda mais as ações de combate às queimadas.
Também vêm sendo feitos trabalhos de orientação e treinamentos nas áreas rurais, com a finalidade de prevenir a passagem do fogo para área de vegetação, evitando assim queimadas ou incêndios.
Combate
Será promovido no final dos meses de julho e agosto, a 2ª edição do “Acampamento Verde”. A iniciativa faz parte do Plano Integrado de Prevenção e Combate às Queimadas e Incêndios Florestais do Governo do Estado, que integra órgãos estaduais, municipais e federais, tendo como objetivo implementar atividades interinstitucionais focadas nos territórios de maior incidência de queimadas e outras demandas socioambientais.
O foco principal é orientar a população sobre várias temáticas, principalmente conscientizar e sensibilizar quanto a gravidade do dióxido de carbono – CO2 no meio ambiente e planeta, oriundo de queimadas. Além disso, orientar sobre alternativas sustentáveis e reaproveitamento de resíduos sólidos, visando diminuir gradativamente o número de focos de incêndios na região.
Rio Palmeiras
Para a conservação de nascentes e mananciais em propriedades rurais, o Estado está adotando ainda algumas medidas de proteção do solo e da vegetação, que vão desde a eliminação das práticas de queimadas até o enriquecimento das matas nativas.
Além disso, outros cuidados são importantes para a preservação, como a educação ambiental junto aos moradores do entorno de rios, com a realização de técnicas e abordagem didática e metodológica ao mapeamento e diagnóstico de percepção ambiental nos arredores dos rios a serem recuperados, bem como a mobilização de oficinas educativas com os atores locais.
Programa Peatir
Visando garantir o desenvolvimento sustentável e caminhar segundo os eixos da Política Nacional de Gestão Ambiental em Terras Indígenas, a Sedam deu início às atividades do Programa de Educação Ambiental em Terras Indígenas de Rondônia – Peatir.
O projeto aborda ações com foco em sistemas agroflorestais, extrativismo, educação ambiental, recuperação de áreas degradadas e nascentes, entre outras pautas que geram renda, saúde e bem-estar às comunidades indígenas, respeitando a competência da Fundação Nacional do Índio – Funai, objetivando atender o que compete ao Estado no apoio ao usufruto exclusivo da terra para os povos indígenas.
As atividades já se encontram em execução na Terra Indígena – TI Roosevelt da etnia Cinta Larga; e nas TI do Rio Branco, no município de Alta Floresta d’Oeste e Sete de Setembro, em Cacoal.
Espera-se que, com o Peatir seja alcançado o apoio ao usufruto exclusivo da terra às comunidades indígenas de Rondônia, conforme determinam a Política Nacional de Gestão.
Fonte: Assessoria para a redação Tribuna TOP