Investigado por tráfico de drogas é preso por falsificar atestado de óbito para não ser preso, e esposa é detida por ajudá-lo, diz polícia


Mulher foi presa por suspeita de lavagem de dinheiro do tráfico, em Goiânia. Mandados são cumpridos em GO e RO.

À esquerda, Anilson Ricardo Nerys \ à direira, a mulher dele, Liamar Maria Aparecida Nerys — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Uma operação da Polícia Federal com a Polícia Militar cumpre nesta quinta-feira (13) mandados de prisão e busca e apreensão contra um suspeito de tráfico de drogas, de nome Anilson Ricardo Nerys, investigado por falsificar o próprio atestado de óbito para arquivar mandados de prisão. A mulher dele, Liamar Maria Aparecida Nerys, também foi presa em Goiânia por suspeita de ajudar o marido.

Conforme apurado pela TV Anhanguera, a Operação Ressureição prendeu Anilson em Rondônia, já a esposa dele foi detida no prédio em que morava, na região do Setor Eldorado, na capital goiana. Ela é suspeita de lavar dinheiro do tráfico abrindo empresas na capital.

Até a última atualização desta reportagem, o site não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem sobre o caso.

“É um mega traficante. A mulher trabalhava como braço financeiro do dinheiro dele, ajudava ele a lavar dinheiro com empresas aqui no estado”, disse o tenente João Paulo da equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).

Tráfico de drogas

Conforme a Polícia Militar, o investigado é considerado um dos principais traficantes do país. Ele já teria fugido da cadeia ao menos duas vezes e, contra ele, existem pelo menos quatro mandados de prisão em aberto.

Em 2019, o Governo da Bolívia expulsou Anilson do país, já que ele estava foragido e foi preso em Santa Cruz de La Sierra. Ele foi entregue à Polícia Federal em Corumbá, MS. À época, os policiais federais disseram que ele era conhecido pelo codinome de “Rei”.

Anilson Nery foi entrega à PF em Corumbá (MS) — Foto: PF/Divulgação
Anilson Nery foi entrega à PF em Corumbá (MS) — Foto: PF/Divulgação

Ainda de acordo com a Polícia Militar de Goiás, o homem, que é líder de uma facção criminosa, criou o documento falso e vivia com outros dados, por isso, o nome de Operação Ressureição.

Policiais cumprem mandados em Goiânia  — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Policiais cumprem mandados em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera


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