Jaru: Marido briga com mulher, dispara 03 vezes contra ela e usa os filhos como reféns


A Polícia Militar registrou uma ocorrência que quase acabou em tragédia na noite de terça-feira (25), em Jaru.

Tudo teve início com a agressão física da mulher na frente dos filhos, ela então chamou seu irmão que chegou no local e logo e se apoderou de uma faca em defesa da irmã, o irmão do agressor também foi a residência e também não logrou êxito em acalmar o acusado que também lhe agrediu.

Neste momento homens do Corpo de Bombeiros se dirigiam ao local para atender a uma chamada de um possível surto psicótico, ocasião em que ouviram disparos de arma de fogo e pararam na esquina, e acionaram a Policia Militar.

O agressor disparou dois tiros para o alto, alguns tiros em direção a uma motocicleta na área da residência e dois tidos na direção da mulher que estava próximo ao portão com seu filho de 11 anos e seu irmão.

Neste momento, três crianças juntamente com todos os outros envolvidos já estavam fora da residência.

Os Policiais militares chegaram rapidamente e durante a incursão na residência, foram informados pela esposa do acusado que o atirador estava armado com uma pistola e também mantinha uma criança como refém.

Sendo então acionados os negociadores: Tenente Coronel Maurílio Miranda Pereira e o 3° SGT PM Figueiredo. A criança logo foi liberada e os PMs adentraram a residência encontrando acusado escondido no fundo do quintal.

Ele relatou a polícia que é CAC e que disparou com uma pistola .40 legalizada, sendo então dado voz de prisão e o conduzido para o interior do camburão de uma viatura. Em busca no imóvel foi encontrada a pistola usada nos disparos, e no interior da residência 60 cartuchos deflagrados de munição .40; três projéteis .40; quatro munições intactas calibre 38; quatorze munições calibre 22.

As munições calibre 38 e 22, são ilegais devido o atirador não possuir autorização legal para utiliza-las, já a pistola tem legalização.

Sua esposa que foi agredida com golpes no rosto e alvo de dois disparos, ofereceu resistência ao ser atendida e dizia que iria retornar a residência para ajudar seu amasio, temendo que a polícia fizesse algum mau a ele, dentro da ambulância dos bombeiros ela necessitou ser algemada. Na Unisp ela informou que não irá representar seu marido.

Fonte: Jaru Online


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