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Uma criança de 10 anos que havia sido dada como desaparecida em Rolim de Moura foi encontrada por volta das 15h deste sábado (18) pelos bombeiros, , na Avenida Norte Sul, saída para Santa Luzia.
De acordo com informações, o menino estava bem fisicamente no momento em que foi localizada. Ela mora no, bairro Boa Esperança, e havia fugido de casa por volta da 1h da madrugada, atravessando um pasto localizado atrás de sua residência, às margens da Avenida Brasília.
Segundo relato da própria criança, ela entrou em surto emocional após ficar dois dias sem o celular, que havia sido retirado pela mãe como forma de castigo. Durante a madrugada, ela caminhou até encontrar um estábulo com cavalos, onde permaneceu durante toda a noite, sem dormir.
A família e equipes de busca passaram toda a manhã mobilizadas em sua procura, até que a criança foi localizada em segurança graças ao trabalho conjunto do Corpo de Bombeiros e ao apoio de populares.
O caso serve de alerta sobre a importância de atenção aos aspectos emocionais e comportamentais das crianças, especialmente diante de situações de estresse e disciplina.
Casos de crianças que fogem de casa ou entram em crise emocional após os pais retirarem o celular como forma de castigo têm crescido e acendem um alerta sobre a dependência digital infantil.
O celular, quando usado sem controle, pode se tornar um objeto de vício, ativando mecanismos cerebrais de prazer semelhantes aos de jogos e até substâncias químicas. Quando os pais tiram o aparelho, a criança pode entrar em abstinência emocional, apresentando irritação, choro intenso, agressividade ou atitudes impulsivas — como fugir de casa.
Especialistas em psicologia infantil orientam que:
O castigo não deve ser apenas a retirada do celular, mas uma oportunidade para conversar sobre limites e equilíbrio.
Pais precisam ensinar o autocontrole digital e explicar o motivo da restrição.
O diálogo e o acolhimento emocional são fundamentais para evitar que a criança se sinta rejeitada ou isolada.
O exemplo dos adultos conta muito — crianças observam o comportamento dos pais em relação às telas.
O ideal é que o uso do celular seja dosado, com rotinas claras e supervisão ativa, para que o aparelho não substitua o convívio familiar, o brincar e o aprendizado fora das telas.
Por Rondonianews.com
Foto Reprodução Internet
