PF, PMRO e IBAMA deflagram Operação Madeira Mamoré, apreende madeira e fecha madeireiras em Rondônia


Ação conjunta combate crimes ambientais em Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Porto Velho.

A Polícia Federal realizou mais uma etapa da Operação Madeira Mamoré entre os dias 5 e 8 de dezembro, com apoio da Polícia Militar de Rondônia e do Ibama. As ações ocorreram em Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Porto Velho, regiões estratégicas na fronteira, onde equipes intensificaram o combate a crimes ambientais em Rondônia, como exploração ilegal de madeira e desmatamento.

Durante quatro dias de operação ininterrupta, mais de 50 agentes e fiscais ambientais se dividiram em equipes para fiscalizar serrarias, depósitos e áreas de possível retirada irregular de madeira. Em Porto Velho, duas madeireiras foram identificadas operando sem documentação adequada. No interior dos estabelecimentos, os agentes encontraram grande volume de madeira sem origem comprovada.

Diante das irregularidades, as madeireiras foram autuadas e tiveram suas atividades suspensas imediatamente. A medida impede qualquer continuidade de serramento, desdobramento ou comercialização de madeira até que toda a situação seja regularizada. As ações atingiram diretamente estruturas usadas para movimentação rápida de madeira extraída de áreas protegidas ou de manejo ilegal.

Ao todo, foram apreendidos cerca de 55 metros cúbicos de madeira de lei, além de dois caminhões utilizados no transporte. O material e os veículos serão destinados ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conforme determina a legislação ambiental.

A PF afirmou que a operação permanece ativa e que novas fases já estão planejadas para reforçar o monitoramento em áreas críticas da região norte do estado. O objetivo é desarticular redes de exploração ilegal e enfraquecer a logística empregada por grupos que atuam no desmatamento criminoso.

A presença integrada das forças policiais e dos órgãos ambientais reforça a pressão sobre atividades irregulares na fronteira, considerada um dos pontos mais sensíveis para crimes ambientais na Amazônia.

 


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