Determinação foi cumprida durante a Operação Fake Plan, deflagrada pela Polícia Federal. Quinze mandados de busca e apreensão foram cumpridos e mais de R$ 5 milhões em bens apreendidos.
A 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia determinou o bloqueio e sequestro de mais de R$ 126 milhões de contas bancárias pertencentes a um grupo especializado em falsificar documentos públicos para “legalizar” madeiras extraídas ilegalmente.
A determinação foi cumprida nesta quinta-feira (26), durante a Operação Fake Plan, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A ação ocorreu simultaneamente em seis municípios de Rondônia e um do Acre. A PF cumpriu 15 mandados de busca e apreensão nos dois estados e apreendeu mais de R$ 5 milhões em bens, sendo eles:
- 4 veículos com valor estimado em R$ 1 milhão, juntos
- R$ 335 mil em espécies
- 300 cheques que somam R$ 4 milhões.
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As investigações foram iniciadas há cerca de três anos, após uma denúncia feita por funcionários da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
As autorizações de extração eram falsificadas pelo grupo e indicaram que a madeira teria sido retirada de uma área de proteção ambiental: Estação Ecológica de Samuel, localizada entre os municípios de Candeias do Jamari (RO) e Itapuã do Oeste (RO).
A PF informou que perícias foram feitas no local e ficou constatado que nenhuma madeira foi retirada, logo a suspeita é de que os documentos eram falsificados para “esquentar” madeira extraída ilegalmente.
O esquema beneficiava cerca de 30 pessoas, entre físicas e jurídicas.
Durante a operação,a PF cumpriu mandados em Espigão do Oeste (RO), Nova Mamoré (RO), Extrema (distrito de Porto Velho), Buritis (RO), Ariquemes (RO), Porto Velho, Pimenta Bueno (RO) e Rio Branco (AC).
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Por G1/RO
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