A Polícia Militar foi acionada para comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal após funcionários identificarem fortes indícios de tentativa de fraude. O caso ocorreu em Alta Floresta RO.
Segundo as informações, um indivíduo atendido no local apresentou um documento de identidade suspeito, utilizando dados de outra pessoa para tentar abrir uma conta bancária. Durante os procedimentos de verificação, a funcionária responsável identificou divergências entre a foto apresentada no documento e a imagem registrada no sistema, o que gerou suspeita imediata sobre a autenticidade do material.
Diante da situação, a funcionária entrou em contato com a Polícia Militar por meio do canal institucional, relatando o ocorrido e solicitando o comparecimento de uma guarnição. Ao chegar à agência, os policiais abordaram o suspeito, que insistia na identidade apresentada no documento. Questionado sobre informações básicas contidas no RG, como o nome da mãe, o indivíduo não soube responder, aumentando ainda mais as suspeitas.
Após ser confrontado sobre a veracidade da identidade utilizada, o suspeito acabou confessando que o documento não lhe pertencia e que seu objetivo era abrir a conta para aplicar golpes financeiros. Ele também admitiu que viajou até o município especificamente para praticar fraudes.
Durante a revista pessoal, realizada conforme o Código de Processo Penal, os policiais encontraram um aparelho celular que ele afirmou ter adquirido de um vendedor ambulante em outra cidade. O telefone continha um adesivo com dados vinculados à vítima cujo nome estava no documento falso. Além disso, foi encontrada uma conta de telefonia emitida em nome dessa mesma pessoa, que o suspeito pretendia utilizar para reforçar a falsa identidade.
Conforme verificação preliminar, o documento apresentado pertencia a um cidadão do Estado do Paraná, sendo a fotografia claramente incompatível com o verdadeiro titular.
Diante da materialidade, da confissão e dos indícios de falsificação e tentativa de fraude, o suspeito recebeu voz de prisão.
Já na Delegacia de Polícia Civil, a consulta aos sistemas revelou que o detido possui histórico criminal e já cumpriu pena em unidades prisionais da capital do Estado, encontrando-se atualmente em liberdade condicional.
A ação rápida da equipe policial impediu que mais uma fraude fosse consumada, protegendo a instituição financeira e evitando prejuízos a terceiros.
Fonte: www.190online.com
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