Uma ação dos Policiais Militares do 2º BPM, na tarde desta terça-feira, dia 16, evitou que mais de R$ 30 mil reais em notas falsas fossem esparramadas pelos comércios dos Estados de Rondônia e Acre. Pelo menos 11 pessoas, entre mulheres e adolescentes, foram conduzidos para a Delegacia da Polícia Federal, em Ji-Paraná.
De acordo com a Polícia, o mini laboratório funcionava em uma residência, localizada na Rua Oliveira, no bairro Novo Horizonte, 1º Distrito de Ji-Paraná, e tinha como responsável a pessoa de Allison Lopes Rodrigues, de 23 anos. O chefe da quadrilha foi apontado como sendo um presidiário que está cumprindo pena no regime Fechado do Presídio Agenor Martins de Carvalho, de onde comandava e coordenava toda a ação da quadrilha.
Dentro da casa, os PM’s encontraram mais de R$ 30 mil reais em notas falsas, já prontas para serem distribuídas e vários produtos que são utilizados para burlar o teste da caneta, como TERMOLINA e VERNIZ.
A Polícia também informou que a quadrilha mandava as notas falsas pelos correios e toda a transação funcionava através das redes sociais. Uma mulher, identificada como Nesiqueli Vargas Paixão era responsável por enviar as notas pelos Correios.
Segundo a Polícia, a quadrilha utilizava adolescentes para ajudar na fabricação das cédulas falsas e eles já espalharam mais de R$ 100 mil reais de dinheiro falso em vários Estados brasileiros.
Diante da situação, 11 pessoas foram conduzidas para a PF, mas apenas 06 foram flagranteadas pelo Crime de Falsificar, Fabricar ou alterar moeda metálica, ou papel moeda de curso legal no país, ou no estrangeiro, previsto no artigo 289 do Código Pena. Sua pena pode chegar a 12 ano de prisão.